ritos de iniciação- história da educação
RITOS DE INICIAÇÃO
Trabalho apresentado pela aluna Mayara Allen Palmieri, do primeiro período de Pedagogia, na disciplina de História da Educação
CURITIBA, 13 DE FEVEREIRO DE 2013
Os ritos de passagem, ou de iniciação, são cerimônias culturais que marcam uma mudança de idade, status, posição social, entre outros. Essas práticas sempre existiram, porém hoje estão menos presentes. Surgiram por motivos religiosos, a fim de agradecerem aos deuses pelo nascimento de uma criança, um casamento, entregarem a alma de um falecido, entre outras situações.
Cada sociedade tem a sua forma de realizar os rituais, de acordo com a sua cultura. Em comunidades onde há caça, guerras, ou atividades que requeiram força e coragem, os rituais são mais doloridos e violentos, e o iniciando pode até desmaiar durante a cerimônia. Durante o rito, é o momento onde será mostrada a capacidade da pessoa para se tornar adulto, suas habilidades, força e coragem. Para alguns, a partir desses ritos, é como se a criança morresse ali e o adulto fosse outra pessoa. Em sociedades onde predominam atividades como agricultura, os ritos são menos dolorosos.
Participar de um rito de iniciação simboliza a aceitação do indivíduo como parte daquela sociedade, significa que ele aceita as regras, normas, religião e costumes daquele povo.
Nas sociedades modernas os ritos de passagem existem, mas não têm a mesma importância social do que em sociedades menores e mais “primitivas”, o valor social não é tão forte e não são obrigatórios. Para as meninas, a primeira menstruação marca o fim da infância, já os meninos aos 18 anos se alistam nas Forças Armadas, onde estarão sujeitos a uma série de provas, a fim de capacitá-los em caso de guerra. Ao nascer uma criança ela é submetida ao batizado e ano após ano comemora seus aniversários. Em cada momento da infância podemos perceber a aquisição de aptidões para o desempenho de diferentes funções ou