Riscos pressoes anormais
Introdução
Existem na atmosfera duas situações críticas as quais o ser humano está submetido em determinadas áreas do trabalho, são elas: • Pressões hiperbáricas: quando o homem está sujeito a pressões maiores que a pressão atmosférica, como por exemplo, em mergulhos e o uso do ar comprimido, enfim, quanto mais fundo. • Pressões hipobáricas: quando o homem está sujeito a pressões menores que a pressão atmosférica, como por exemplo, topo de algum arranha-céu, pilotos e comissários de bordo, enfim, quanto mais alto.
No nosso trabalho serão abordadas as condições de pressões hipobáricas. As condições hipobáricas caracterizam-se pela queda de pressão dos gases. Como o ar entra com muito menos pressão no pulmão, há imediatamente um reajuste na freqüência respiratória (aumenta), na freqüência cardíaca e na pressão arterial (também aumentam), afim de que haja um aumento do fluxo sangüíneo, causando assim a hipóxia, que nada mais é que um baixo teor de oxigênio, que pode se restringir a um local do organismo ou pode ser sistêmica. A seguir, abordaremos um pouco mais este fato.
HIPÓXIA: Também conhecida como “Síndrome do Mal da Montanha”, tem como principais sintomas: • dor de cabeça; • falta de apetite; • lentificação dos reflexos; • digestão lenta, e; • aumento do volume urinário e insônia.
Portanto, há uma queda brutal na capacidade física, e pode ser causada por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde uma obstrução física do fluxo sangüíneo em qualquer nível da circulação corpórea, anemia ou deslocamento para áreas com concentrações baixas de oxigênio no ar. É um processo que se instala entre 12 e 24 horas após submetido a essas pressões anormais, sendo que quanto maior a altitude, maiores são os sintomas. É impossível sobreviver acima de 5500 m, pois, além da pressão parcial dos gases ser muito baixa, a temperatura também é muito