Risco Operacional de Crédito e seu Gerenciamento
Introdução
A instabilidade do mercado financeiro culminou-se na necessidade de criação de mecanismos que pudessem proporcionar maior estabilidade ao mercado financeiro.
Com o intuito de controlar situações contraditórias decorrentes das atividades financeiras, com o objetivo de defender e difundir suas propostas de redução de riscos do sistema financeiro e a estabilidade da atividade bancária internacional1.
Para assegurar a estabilidade do sistema financeiro culminou-se um acordo firmado em 1988, denominado Basiléia I 2, apesar de não possuir autoridade de supervisão supranacional formal trabalhou em conjunto com as supervisoras autorizadas locais de diversos países3.
Nos últimos anos, tornou-se eminente a necessidade de induzir todos os bancos em nível global a possuírem um sistema de informação na área de risco que lhe permitisse administrar o risco eficazmente4.
Possuía como objetivo fortalecer a saúde e estabilidade do sistema bancário internacional definiu os componentes do capital, uma estrutura para ponderação dos riscos dos ativos e o capital mínimo para suportar os riscos existentes nas operações bancárias5.
Tornando gerenciamento de risco um assunto ressaltado e essencial entre as instituições financeirasseu uso é imprescindível em todas as atividades, com o objetivo de agregar valor aos negócios. Proporcionando suporte às áreas de negócios no planejamento de suas atividades, elevando a utilização de recursos próprios e de terceiros, visando beneficiar os acionistas e a sociedade6.
A organização responsável por este departamento em escala mundial, Bank of International Settlements, propôs a formulação de definir um acordo de capitais apoiado em bases que permitem que os bancos e supervisores avaliem corretamente os vários riscos que o banco enfrenta7.
BASILÉIA II
Desde o primeiro Comitê de Basiléia, vários pronunciamentos foram divulgados em função das discussões realizadas, emergiu-se a