Risco de fumar na gravidez
As gestantes que fumam devem tomar cuidado. As substâncias presentes do cigarro não prejudicam só a elas. Os bebês também podem ter sérias complicações.
Grávida com cigarro na mão - Jiri Miklo / Shutterstock
Mulheres que mantém o vício de fumar nos primeiros três meses de gravidez correm o risco de sofrer aborto natural, sangramentos, descolamento de placenta e parto prematuro, além de problemas de saúde congênitos para o bebê.
Quando ainda está na barriga, o feto absorve tudo que está no sangue da mãe. A mamãe fumante, além de oxigênio no sangue também tem monóxido de carbono, que é liberado pela fumaça do cigarro. Ou seja, o bebê “fuma” junto com a mãe. Além disso, a nicotina, outra substância presente no cigarro, estreita os vasos sanguíneos fazendo com que chegue menos nutrientes e oxigênio para o feto, o que pode acarretar graves problemas de desenvolvimento.
“São muitos os danos que o consumo do cigarro pode gerar. Há grandes chances de o bebê nascer prematuro e com peso abaixo do normal, entre outros males. Por isso, as mães precisam ser cautelosas com a saúde dos filhos”, afirma a ginecologista Flávia Fairbanks.
Além dos males que o cigarro traz para o feto, a saúde da mamãe também é prejudicada. Por causa do estreitamento dos vasos sanguíneos causado pela nicotina, e da pressão natural que a gravidez causa nas veias abdominais, a circulação de sangue nas pernas fica comprometida, podendo causar trombose, que é a formação de coágulos dentro das veias. Se não for tratada rapidamente, a trombose pode se complicar e acarretar problemas mais sérios como:
Embolia pulmonar: o coágulo pode soltar da veia e ir até o pulmão, causando falta de ar e dor para respirar. A gravidade do problema depende do tamanho do coágulo, variando desde sutil até insuficiência respiratória aguda.
Trombose na placenta: é a formação de coágulos na placenta, que pode evoluir para insuficiência placentária (a placenta não consegue