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Esta semana falamos da gravidez de risco começando por definir o que significa.

Provavelmente este termo tem um significado diferente entre grávidas e técnicos de saúde - algumas situações que têm muita importância para as mulheres que estão grávidas podem ser completamente banais e naturais para os médicos.

Assim, para que todos falem a mesma linguagem foi criada uma espécie de tabela que contém uma lista variável de situações que podem acontecer antes, durante ou depois da gravidez, na altura do parto, e que colocam a gravidez numa categoria de risco. Este número infindável de situações vai para além do âmbito deste artigo mas para que fique com uma ideia mais definida vamos dar alguns exemplos de factores de risco:

A existência de algumas doenças crónicas, principalmente, se interferirem com o normal desenvolvimento da gravidez, pode tornar uma futura gravidez de risco: como por exemplo a diabetes ou a hipertensão;
Ter antecedentes na família que tenham vivido uma gravidez de risco também torna, na grande maioria das situações, a actual gravidez numa situação de risco: por exemplo, se alguém da sua família teve pré-eclampsia, existe um risco acrescido de pré-eclampsia numa futura gravidez;
Fumar em demasia pode também trazer alterações no decurso da gravidez, devendo estas grávidas ser consideradas de risco, se não deixarem de fumar;
Durante a gravidez, se tiver anemia grave, diabetes, hipertensão, uma gravidez gemelar ou se tiver uma ameaça de parto prematuro;
E, finalmente, existem algumas situações que podem acarretar algum grau de risco durante o parto: ter um feto muito grande, ter realizado uma ou mais cesarianas ou o feto estar pélvico (sentado).

Claro que, neste momento, é provável que todas as futuras mamãs se questionem como é possível saber se a sua gravidez é ou não de risco…

Estas situações são habitualmente diagnosticadas pelo médico/a assistente e encaminhadas para um hospital/maternidade de referência para que a gravidez passe

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