fumo durante a gravidez
As gestantes que fumam devem tomar cuidado, as substâncias presentes no cigarro não prejudicam só elas, os bebês também são prejudicados e podem ter sérias complicações.
Mulheres que mantém o vício de fumar nos primeiros três meses de gravidez correm o risco de sofrer aborto natural, sangramentos deslocamento de placenta e parto prematuro, além de problemas de saúde congênitos para o bebê.
“São muitos os danos que o consumo do cigarro pode gerar, há grandes chances de o bebê nascer prematuro e com peso abaixo do normal, entre outros males. Por isso, as mães precisam ser cautelosas com a saúde dos filhos.” Afirma a ginecologista Flávia Fairbanks, em entrevista dada a revista Veja.
Quando ainda está na barriga, o feto absorve tudo que está presente no sangue da mãe. A mamãe fumante, além de oxigênio no sangue também tem monóxido de carbono, que é liberado pela fumaça do cigarro. Ou seja, o bebê “fuma” junto com a mãe.
A saúde da mamãe também é prejudicada, por causa do estreitamento dos vasos sanguíneos causado pela nicotina, e da pressão natural que a gravidez causa nas veias abdominais, a circulação de sangue nas pernas fica comprometida, podendo causar trombose, que é a formação de coágulos dentro das veias.
Se não for tratada a trombose pode se complicar e acarretar problemas mais sérios como:
Embolia pulmonar: o coágulo pode soltar da veia e ir até o pulmão, causando falta de ar e dor para respirar. A gravidade do problema depende do tamanho do coágulo, variando de sutil até insuficiência respiratória aguda.
Trombose na placenta: é a formação do coágulo na placenta, que pode evoluir para insuficiência placentária (a placenta não consegue mais levar oxigênio e nutrientes para o feto). A gravidade também é variável, e nos quadros mais graves pode até causar a morte do bebê.
“Não há nenhuma novidade em afirmar que o cigarro pode estimular o desenvolvimento de diversas doenças; ainda assim,