Rios
Os rios têm sido marcantes na história da humanidade. Exemplo disto é o rio Nilo, segundo rio do mundo em extensão, que foi determinante para o desenvolvimento do Egito antigo. Localizado em uma região desértica do continente africano, foi graças ao rio Nilo (denominado de Iteru, “o grande rio”, na época do Egito Antigo) que a sociedade egípcia teve acesso à água para beber, irrigar as terras para a agricultura (após as cheias do rio, as terras das margens ficavam forradas de húmus, um lodo fértil), pescar, cultivar peixes (Sarotherodon niloticus, popularmente conhecida como “tilápia-do-nilo”) e transportar mercadorias e pessoas (navegação fluvial).
Ao longo da história, registram-se alterações nas características e na qualidade das águas dos rios, do ecossistema e, em certos casos, de sua configuração e percurso, alguns sendo, inclusive, parcialmente retificados e escondidos pela sua canalização.
Os rios compõem espaços de cidades, que, por sua vez, formam-se “por processos urbanos que tanto se sucedem na história quanto se inter-relacionam em uma mesma época e, com princípios diversos, forjam a cidade múltipla”.
Lazer
Os rios têm se prestado também ao lazer de muitas pessoas, possibilitando atividades como: nadar, pescar, velejar, dentre outras. Estas atividades também dependem da qualidade das águas dos rios.
Transporte hidroviário
Os rios foram e têm sido bastante utilizados para a o transporte hidroviário, tanto de mercadoria quanto de pessoas.
Em termos de custo e de capacidade de carga, o transporte hidroviário é cerca de oito vezes mais barato que o rodoviário e três vezes menor que o ferroviário.
Há rios que se prestam à navegação, enquanto que outros não. São exemplos de bacias com rios navegáveis: a bacia Amazõnica (composta pelo rio Amazonas e afluentes como o Branco, Japurá, Juruá, Negro, Solimões, Xingu, dentre outros, apresenta cerca de 23 mil km de rios navegáveis); a bacia do rio São Francisco; a bacia do rio