RIO
Dividido atualmente entre a carreira solo, o programa de TV — que recebe artistas que ele admira, como Marcelo Jeneci, Marina Lima e Adriana Calcanhotto — e a Banda Panamericana — que integra com o baixista Dé Palmeira, o baterista Charles Gavin e o cantor Toni Platão e se dedica a versões em português para clássicos do rock latino-americano —, Dado arrumou uma nova sarna para se coçar: o livro “Memórias de um legionário” (Editora Mauad), que escreveu ao longo de dois anos ao lado de Felipe Demier e Romulo Mattos.
— O Felipe é meu parceiro de pelada — começa Dado, contando ao vivo uma história que está na introdução do livro. — Ele é fã da Legião, e um dia sugeriu que eu escrevesse as minhas memórias. Eu neguei. Mas o Felipe, que é historiador, sugeriu um livro a seis mãos, com o Romulo, também historiador, cuidando da organização e da pesquisa, enquanto a mim caberia contar a história. Eu estava lendo “Life”, do Keith Richards, e acabei topando.
Assim, os fãs da Legião — principalmente os mais jovens, que não chegaram a ver a banda na ativa, já que a morte de Renato, de Aids, em 1996, decretou seu fim — agora têm um documento escrito por alguém que viveu a história do grupo brasiliense, transplantado para o Rio, que se tornou o mais popular da história do rock brasileiro. É claro que livros como