Rio 92
Em 1988, a Assembleia das Nações Unidas aprovou uma resolução que determinava a realização de uma conferência sobre temas ambientais. O Brasil ofereceu-se para sediar o encontro esperando se tornar um articulador internacional. Os temas propostos para a conferência se pautavam em questões apontadas desde Estocolmo: proteção aos solos, por meio do combate ao desmatamento, desertificação e seca; proteção da atmosfera, por meio do combate às mudanças climáticas; proteção das áreas oceânicas e marítimas; conservação da diversidade biológica, controle de biotecnologia, controle de dejetos químicos e tóxicos; erradicação de agentes patogênicos e proteção das condições de saúde.
Também influenciou a Rio 92 o chamado Relatório Brundtland, documento de 1987 igualmente conhecido como “Nosso Futuro Comum”, que apontava para o risco de esgotamento dos recursos naturais devido ao modelo adotado pelos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Ele recebe o nome da primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, uma das responsável pela consolidação do conceito de sustentabilidade. Em seu discurso, na plenária da Rio 92, Gro defendeu pontos que formam a base da discussão que se dará este ano:
— O tempo é curto para corrigirmos os atuais padrões insustentáveis do desenvolvimento humano. Nós devemos