Em 2012 mais de 400 mil empresas foram obrigadas a implementar um novo sistema de ponto eletrônico. A portaria 1.510 entrou em vigor após vários ajustes e adiamentos, e visa beneficiar o trabalhador, possibilitando que o mesmo tenha um comprovante impresso de dias e horas trabalhadas. Cada vez mais o trabalhador vem sendo reconhecido como "o lado fraco da corda" quando falamos de relações entre empregado e empregador. No decorrer de décadas de lutas entre sindicatos e empresas, a classe trabalhadora ganhou enumeras batalhas contra a exploração e injustiças. Com o novo sistema de marcação de ponto, os trabalhadores ganharam mais uma ferramenta contra abusos que eram cometidos com frequência pelas empresas. No sistema anterior, as empresas detinham todos os dados de frequências e horas trabalhadas, e muitas vezes não repassavam tais informações de forma precisa aos empregados, facilitando ao empregador não cumprirr pagamento de horas extras, fazer descontos indevidos, e restando ao empregado a difícil tarefa de provar seus direitos. Segundo o Ministério do Trabalho o novo sistema de ponto promete dar mais segurança a trabalhadores e empregadores, ao disponibilizar meios mais eficazes e confiáveis de controle da jornada de trabalho, e dificultar a prática de excesso de jornada, que provoca diretamente o acréscimo de acidentes e moléstias do trabalho, pois os horários das marcações ficarão registrados no sistema sem que possam ser apagados. É fato que a mudança é mais uma ferramenta para apoiar o trabalhador na hora em que ele precisar recorrer aah provas, poorem o novo sistema de ponto divide a opinião entre os empregados. Em entrevista ao Jornal Diário de Pernambuco, o presidente da CUT, Sergio Goyana, diz que "Não é o relógio de ponto eletrônico que determina o controle da jornada. Se houver a intenção de burlar a lei, o empregado bate o ponto e volta ao trabalho para fazer hora extra". Se analisarmos pela perspectiva do "jeitonho brasileiro", somada aah