revolução
Afirma-se também que a industrialização da Inglaterra no final do século XVIII foi um fenômeno singular, uma vez que nenhum outro processo de industrialização anterior poderia verificar-se com as mesmas condições.
Tendo em vista a singularidade da Industrialização na Inglaterra, vê-se a mesma, complemento direto da Revolução Inglesa no século XVII, que cria as condições para a eclosão básica do maquinismo no final do século XVIII.
Define-se ainda a Revolução Industrial com sendo a culminância de um processo secular, com raízes na crise do sistema feudal consolidando o modo de produção capitalista. No momento da Revolução Industrial cristaliza-se o capitalismo. O autor estabelece uma relação dialética entre a revolução Industrial e o Capitalismo.
Houve um verdadeiro leque de explicações para a culminância da Revolução Industrial. A tendência manifesta na historiografia era a eleição de razões preponderantes. Para o autor havia algo mais, por detrás dos fenômenos materiais e econômicos verificados, a revolução industrial foi também uma revolução de ideias.
Na tentativa de enumerar fatores e causas para a Revolução, os historiadores foram incapazes de determinar a importância relativa de tais fatores ou mesmo como operaram conjuntamente num processo de mudanças econômicas.
Houve também a tendência de dividir em fatores endógenos e exógenos as condições determinantes da Revolução Industrial, o que na visão do autor é insuficiente para dar conta da problemática.
Ao se retomar no texto a historiografia da Revolução Industrial, com vistas à demarcação do recorte histórico em questão, para muitos historiadores e economistas, não houve propriamente uma Revolução Industrial e sim uma lenta evolução, que tem seus primeiros