Revolução Verde
A implantação das novas técnicas agrícolas começou no fim da década de 1940, mas só obteve resultados significativos entre 1960 e 1970, quando países em desenvolvimento tiveram uma expressiva melhora em sua produtividade agrícola.
Antes de terminar a Segunda Grande Guerra, instituições privadas como a Rockfeller e a Ford, vendo na agricultura uma boa chance para reprodução de capital, começaram a investir em técnicas para o melhoramento de sementes, denominadas Variedade Alta de Produtividade (VAP), no México e nas filipinas (ROSA, 1998, citado por ANDRADES e GANIMI)
Ao fim da Segunda Guerra Mundial empresas de produtos químicos que abasteciam a indústria bélica norte-americana começaram a incentivar a produção e o uso de agrotóxicos. Junto com isto, começou também a ser adotado e incentivado o uso de maquinário pesado como tratores e colheitadeiras.
A expressão Revolução Verde foi criada em 1966, em uma conferência em Washington, por Wiliam Gown, que disse a um pequeno grupo de pessoas interessadas no desenvolvimento de países com déficit de alimentos “é a Revolução Verde, feita a base de tecnologia, e não do sofrimento do povo.”
Impacto Social
Pequenos produtores que não conseguiram se adaptar as novas técnicas de produção, não atingiram a produtividade suficiente para competir com grandes empresas agrícolas e se endividaram com empréstimos bancários feitos com o objetivo de investir na mecanização das atividades, tendo como única alternativa, a venda de suas terras a outros produtores.
Aumento da produção de alimentos, deveria ter sido proposto um programa que visasse combater as desigualdades sociais, pois, elas são responsáveis pela pobreza que é o real causador da fome nos países em desenvolvimento que é