Revolução russa
A Rússia era considerada um país atrasado em relação aos demais. Sua economia baseava-se na agricultura. Os servos trabalhavam, mas os senhores feudais não tinham o menor interesse de modernizar as plantações.
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com os governo do czar.
O país era governado pelo Czar (Imperador), que tinha poder absoluto, ou seja, todos estavam submetidos a ele, inclusive a Igreja Católica Ortodoxa.
Tudo isso trouxe benefícios para o país que cresceu e se tornou exportador de grãos, além de ter favorecido o aumento da população. Esse aumento trouxe algumas conseqüências graves, como por exemplo, a dificuldade de se encontrar emprego e a baixa produtividade agrícola gerando fome e revolta.
A saída encontrada pelo governo foi estimular um programa de industrialização, isso permitiu que muitos estrangeiros fossem para a Rússia e várias fábricas foram implantadas, conseqüentemente entre os anos de 1880 e 1900 e Rússia apresentou as maiores taxas de crescimento industrial.
Grande parte da oposição era socialista e se baseava nas idéias de Karl Marx, eles acreditavam que todos os problemas do país só acabariam se o capitalismo fosse abolido e o comunismo fosse implantado.
Os comunistas se dividiam em dois grupos: Bolcheviques e Mencheviques.
- Bolcheviques: queriam derrubar o czarismo pela força, eram liderados por Lênin.
- Mencheviques: propunham a implantação do