Revolução Pernambucana de 1817
Curso de Licenciatura em História
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO I
Professora: SUELY LUNA
Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba (1756-1780)
Alunos:
Diogo Xavier
Rafael Ouriques
Junho, 2014
RIBEIRO JÚNIOR, José. Colonização e Monopólio no Nordeste Brasileiro: a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, 1759-1780. 2ª ed.. São
Paulo: Hucitec, 2004, 61-130 p.
O texto de José Ribeiro Júnior visa abordar a instituição da companhia de comércio de Pernambuco e Paraíba, apresentando os motivos para a sua constituição, seu funcionamento e, por fim, sua derrocada.
O autor inicia nos apresentando a situação econômica de Pernambuco, esclarecendo que no tempo da criação da Companhia (1756), Pernambuco não era das mais pobres capitanias, mas o seu principal produto da exportação, o açúcar, passava por uma fase pouco próspera. Isso também não significava que o açúcar já não fosse rentável, embora a concorrência das Antilhas já diminuísse o lucro proveniente do comércio açucareiro. Nesse ponto, é necessário salientar que uma das propostas provenientes da criação da
Companhia era uma maior diversificação de produtos comercializados na região. A área de Pernambuco e Capitanias subalternas abrangiam as de
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e parte do que é hoje
Alagoas. (2.202 léguas), o que terminaria por garantir um largo território comercial para a companhia. Além do mais, essa região possuía uma população total de 169.582 (no ano de instalação da companhia).
Desde o início do governo do Marquês de Pombal foi-se ampliando a ideia da criação de companhias de comércio, que poderiam significar um alívio às despesas do Estado, além de, através da ação das sociedades mercantis, aumentar a acumulação de capital na metrópole. Foram várias propostas anteriores para criação de companhias, fosse para o comércio de especiarias oriundas do sertão, fosse para “mercadorias” especificas como o