revolução pernambucana(1817
Quase duas décadas depois da conjuração baiana, durante a estada da família real portuguesa no Brasil e o de D. João VI, ocorreu um levante emancipacionista – dessa fez em Pernambuco, que ficaria conhecido como revolução pernambucana.
Muitos pernambucanos estavam desgostosos com o crescente aumento dos impostos, que serviam para sustentar o modo de vida da corte portuguesa instalada no Rio de Janeiro.
Alem dessa instalação, outros dois problemas afetavam os habitantes da região:
º a grande seca de 1816 – que havia causado graves prejuízos à agricultura e provocado fome no nordeste;
ºa queda dos preços do açúcar e do algodão – que eram importantes produtos de Pernambuco, cujos preços estavam caindo no mercado internacional devido à concorrência do açúcar antilhano e do algodão norte – americano. Tudo isso serviu de combustível para a revolta contra o governo de D. João VI.
Planos dos revoltosos; Os diversos grupos sociais envolvidos nesse movimento tinham metas diferentes. Entretanto, era consensual o objetivo de proclamar uma república, que seria organizada conforme os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade que inspiram a Revolução Francesa.
Conquista do poder; Ao tomar conhecimento da revolto, o governador de Pernambuco, Caetano Pinto de Miranda Montenegro, deu ordens às tropas para prender os revoltosos. Este, porém, conseguiram resistir à prisão e mataram os militares que tentaram domina-los. O governador, apavorado com a resistência, fugiu do palácio, mas foi preso pelos rebeldes pouco tempo depois. O movimento conseguiu, enfim, tomar o poder em Pernambuco e constituir um governo provisório, que decidiu:
º extinguir alguns impostos;
º elaborar alguma constituição;
º decretar a liberdade religiosa e de imprensa e a igualdade para todos, exceto para os escravos.
Não querendo se indispor com os senhores de engenho da região, os rebeldes diziam que pretendiam libertar os negros da escravidão de modo “