REVOLUÇÃO OU COOPERAÇÃO Considerações sobre o futuro do livro
Considerações sobre o futuro do livro
Com a expansão da internet e a popularização dos aparelhos eletrônicos, surgiu nos últimos anos a tendência às publicações online e com ela a dúvida: o fim do livro está próximo? Diversos são os autores que discorrem sobre o tema e colocam em pauta a questão até então sem resposta. A partir da leitura do artigo Livro tradicional x livro eletrônico: a revolução do livro ou uma ruptura definitiva? e do texto A Taça de Cristal Quebrou? pode-se traçar um paralelo entre os atuais formatos dos chamados e-books e os avanços ainda necessários para a completa extinção do livro impresso.
O artigo, publicado na revista digital Hipertextus, traz uma retrospectiva do livro impresso, desde seu processo de evolução e importância para a sociedade até a conclusão de que “ele (o livro) está garantido como algo digno de apreciação e reconhecimento” e, portanto, seu fim está distante de ocorrer. Já o segundo texto aborda a dificuldade de um designer durante o processo de criação de um livro.
É interessante observar como os mais adeptos à modernização dos equipamentos encaram o fim do livro impresso como algo próximo, principalmente ao se considerar avanço rápido das tecnologias. No entanto, os defensores dessa hipótese se esquecem da importância histórica adquirida por este “objeto” nos últimos 500 anos, argumento bastante explícito no artigo da Hipertextus. Trata-se de uma questão cultural na qual todas as gerações até então aprenderam a ler e escrever em páginas sobrepostas, impressas e encadernadas. Os e-books chegaram sim – para ficar. Porém não para substituir. Há ainda muitas barreiras a serem vencidas. Atualmente os livros eletrônicos não passam de cópias digitais dos livros impressos. O próprio texto A Taça de Cristal Quebrou? aborda a dificuldade em fazer o projeto gráfico de um livro: a tendência em seguir a moda e o problema de fugir da mesmice adotando a teoria tradicional do design. A tendência para o