Revolução industrial

Antes de nos determos no aspecto de continuidade ou ruptura da revolução industrial para a revolução tecnológica, faz-se necessário entendermos, mesmo que brevemente, o que é uma revolução. A palavra Revolução vem do latim (revolutio, ónis – ato de revolver) e segundo o Dicionário Houaiss significa: "grande transformação, mudança sensível de qualquer natureza, seja de modo progressivo, contínuo, seja de maneira repentina". Com a definição supracitada e comparando as mudanças ocorridas em nossa época, com as da revolução do século XVIII, vemos por exemplo que o grande aspecto revolucionário na indústria contemporânea é a robotização das máquinas. A capacidade de produção é aumentada n vezes, tornando obsoletas as máquinas não robotizadas tanto na quantidade produzida quanto na qualidade dos produtos. Porém, este não é o aspecto único a ser observado no processo. Segundo Marx:

Quando se estudam essas revoluções, é preciso distinguir sempre entre as mudanças materiais ocorridas nas condições econômicas de produção e que podem ser apreciadas com a exatidão própria das ciências naturais, e as formas jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou filosóficas, numa palavra, as formas ideológicas em que os homens adquirem consciência desse conflito e lutam para resolvê-lo.

Além da questão econômica propriamente dita um novo aspecto social surge: a comunicação virtual. Nunca houve na história da humanidade um momento como este. A globalização traz, através da internet, maior oportunidade de disseminação do conhecimento, as redes sociais possibilitam uma discussão instantânea sobre um tema com pessoas de diversos lugares do mundo, com pensamentos e experiências totalmente diferentes, podendo assim, trazer contribuições próprias e enriquecer o debate. Imaginem uma Revolução Francesa ou uma Russa com a internet? Haveria repercuções inimagináveis no mundo todo. A mobilização de companheiros ou protestantes teria proporções capazes de mudar o rumo da história e