Revolução Industrial
A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.
A partir de 1760, a forma de produzir mercadorias mudou radicalmente, com a invenção de máquinas movidas a vapor e a organização do trabalho em fábricas. As transformações causadas por essas inovações não se restringiram só à produção, mas afetaram as relações sociais, a forma de viver, o significado do trabalho. O conjunto das inovações tecnológicas e as mudanças globais causadas por elas ficaram conhecidas como REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
“Foi o conjunto de transformações econômicas e sociais, caracterizadas pela aceleração do processo produtivo e pela consolidação da produção capitalista. Tal processo ocorreu primeiramente na Inglaterra – a partir de meados do século XVIII – e liquidou com os resquícios da produção baseada em relações feudais, consolidando definitivamente o modo de produção capitalista.”
O Pioneirismo inglês:
Capitais acumulados (colônias, pirataria e acordos comerciais na Europa).
Disponibilidade de mão-de-obra (cercamento dos campos – “enclosures”).
Matéria prima disponível (reservas de ferro, carvão e produção de lã – indústria têxtil).
Mercado consumidor (colônias, países europeus e assalariados).
Marinha mercante poderosa (Atos de Navegação – Oliver Cromwell, vitória sobre os holandeses e franceses).
Burguesia no poder (parlamento – Revolução Gloriosa 1688).
Ética protestante (estímulo ao lucro).
O Avanço Técnico: