Revolução Industrial
No final dos anos 60 e início dos anos 70, deu-se a explosão do operário-massa, parcela hegemônica do proletariado da era taylorista/fordista que atuava no espaço produtivo. Esses operários haviam perdido a identidade cultural da era artesanal e manufatureira dos ofícios, o que provocou a emergência de um novo proletariado, cuja sociabilidade industrial, marcada pela massificação, ofereceu as bases para a construção de uma nova identidade e de uma nova forma de CONSCIÊNCIA DE CLASSE.
O operário-massa foi a base social para a expansão do “compromisso” social democrático anterior, também foi o principal elemento de ruptura e confrontação, da qual os movimentos ocorridos no final dos anos 60, pelo controle social da produção, foram expressivos.
Contudo, os processos de proletarização e massificação ocorridos durante a vigência do Taylorismo/Fordismo se mostrou contraditório, porque o proletariado concentrado no espaço social tendia à atomização, já que ao mesmo tempo em que reduziam sua autonomia, incentivavam o desejo dessa autonomia, exigindo acentuação da sua mobilidade social, profissional, profissional, psicológica, geográfica, dessa forma, tornava seu estatuto mais rígido, o que tendeu à explosão.
O ponto de ebulição das ações dos trabalhadores foi atingido no final dos anos 1960, questionando os pilares constitutivos do capital, principalmente no controle social da produção. As ações não poupavam os limites históricos do “compromisso” fordista e ganharam a forma de uma verdadeira revolta operário-massa contra os métodos fordistas/tayloristas de produção.
O Fordismo/ Taylorismo real realizava uma expropriação intensificada o operário-massa, destituindo-o de qualquer participação na organização do processo de trabalho, o qual era uma atividade repetitiva, desprovida de sentido e levava à alienação.
A contradição própria do processo de trabalho fordista, acrescida de contradição entre