Revolução Industrial
O período posterior a revolução industrial foi marcado pelo crescimento das cidades que se tornaram centros de produção. Surge então na sociedade dois grupos distintos: o grupo dos trabalhadores que habitavam nas periferias e dos proprietários dos meios de produção que residiam nos bairros pontuais. Surgem então, duas linhas de pensar a cidade: a 1ª Intervenções pontuais na cidade existente e a 2ª Crítica radical à cidade e à sociedade liberal e capitalista. A partir do ano de 1848, em vários países europeus, assumem o poder governos de direita, sendo marcada pelo conservadorismo, autoritarismo e populismo. Uma das características comuns dessas administrações é considerar necessário um controle de direito do Estado sobre diversos setores da vida econômica e social. O processo industrial já existia antes mesmo da revolução industrial, mas, com a urbanização o processo é incrementado, o que leva ao surgimento de problemas urbanos, como epidemias, sobreposição de funções numa mesma área, entre outros problemas, levando a leis urbanísticas. A consequência da revolução industrial foi o nascimento do Urbanismo Moderno, a partir das formulações teóricas de Arturo Soria y Mata (1882), Camilo Sitte (1889), Ebenezer Howard (1898), Tony Garnier (1901) e Patrick Geddes (1915). A reforma de paris durante o governo de Napoleão III, conhecido como o plano Haussmann, passou por condições que permitiram a execução do plano urbanístico. Essas condições foram: Elaboração de leis urbanísticas avançadas; Excelente nível técnico dos engenheiros saídos da escola politécnica; Paris pelo cultural onde tudo repercutia nas demais capitais do ocidente; Prestigio de Haussmann junto à classe politica e empresarial. E pela primeira vez na história foi formulado um conjunto de determinações técnicas e administrativas que foram aplicadas em toda a cidade, que já ultrapassava um milhão e habitantes, e colocado em