Revolução Industrial
Uma nova revolução na Inglaterra
Na segunda metade do século XVIII, houve uma segunda transformação. Fábricas começaram a surgir, e novas tecnologias apareceram em ritmo muito acelerado. No final do século, a paisagem da Inglaterra tinha se transformado. As cidades, antes centros comerciais, também se tornaram núcleos fabris com grande população trabalhadora.
Um reino mercantil
As revoluções inglesas permitiram a proprietários rurais, comerciantes e donos de manufaturas, participar da condução dos negócios do reino por meio da participação no Parlamento. O Banco da Inglaterra financiava o comércio marítimo e as manufaturas do reino. Portos, estradas e canais de navegação foram construídos pra facilitar o transporte de matérias–primas e de mercadorias.
Leis específicas para proteger o comércio marítimo deram ainda mais impulso à marinha inglesa. Os Atos de Navegação estabeleceram que as mercadorias entrassem no país só poderiam ser transportadas em navios ingleses. A venda de produtos manufaturados para territórios distantes tornou-se uma das fontes de riqueza do reino.
Recursos Naturais
O aumento da procura por tecidos no mercado internacional provocou mudanças também nos campos ingleses. Na agricultura, novas técnicas de cultivo, como o rodízio trienal de culturas, possibilitaram o aumento da produção de alimentos. Rodízio Trienal de Culturas:Sistema agrícola que consiste em dividir o solo em três partes: cultivo de tubérculos, de cereais e descanso, sendo cada uma utilizada de forma rotativa
A grande quantidade de reservas naturais de carvão e ferro foi também decisiva para o pioneirismo industrial inglês. Havia carvão em grande quantidade na região de Manchester, exatamente onde floresceu a indústria têxtil inglesa.Novos métodos de criação de ovelhas permitiram aumentar o rebanho e a produção de lã.
Do Campo para a Cidade
A industrialização inglesa só foi possível também pela oferta de mão de obra para o trabalho nas