Revolução Industrial
Antes da revolução industrial, grande partes dos trabalhos tinham como forma produtiva artesanal. Tanto na produção rural, quanto em manufaturas a técnica do homem era o fator primordial para produção. O maquinário era bem simplificado e dependendo do grau de complexidade do produto, a produção do mesmo era divido por vários artesãos. Não havia grandes galpões ou fábricas. O trabalho era realizado em pequenas oficinas ou até mesmo nas casas dos artesãos. Com essa limitação de tamanho e ainda com o baixo nível de produção, não há a existência de enormes cidades, pois a população era bem distribuída pelas aldeias. Ainda existia a ideia de agricultura de subsistência. Porém o século XVIII trouxe enormes mudanças na sociedade europeia, principalmente na Inglaterra. O rápido desenvolvimento tecnológico permite a invenção de diversas máquinas, com os mais inimagináveis objetivos de produção. Não era mais necessário ter 50 pessoas trabalhando manualmente para produzir 50 produtos, agora essas mesmas 50 pessoas apenas controlavam máquinas que produziam milhares de produtos. É a chamada substituição do trabalho artesanal pelas máquinas. Novas máquinas automatizadas, geralmente movidas pela tecnologia do motor a vapor, foram responsáveis por esse tipo de melhoria. No entanto, além de acelerar processos e reduzir custos, as máquinas também transformaram as relações de trabalho no meio fabril. Os trabalhadores passaram por um processo de especialização de sua mão de obra, assim só tinham responsabilidade e domínio sob uma única parte do processo industrial. As principais indústrias nessa época eram a têxtil e de mineração. Logo, obviamente, houve maior desenvolvimento tecnológico nessas indústrias. Passa a ter o fenômeno de êxodo rural. As aldeias e vilas começam a perder habitantes para os maiores centros urbanos onde estavam localizadas essas indústrias. O início da criação dessas grandes cidades coincide com diversos problemas que encontramos