Revolução Industrial - A Invenção de Novas Máquinas e a Divisão do Trabalho
A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Designou um processo de profundas transformações econômico-sociais e caracterizou-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplicou o rendimento do trabalho e aumentou a produção global. A Inglaterra adiantou sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e saiu na frente na expansão colonial.
Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.
Com essa revolução surgiram também novas formas de energia, como a eletricidade e os combustíveis derivados do petróleo. A velha Europa agrária foi se tornando uma região com cidades populosas e industrializadas. Com tempo, a Revolução Industrial influenciou profundamente a vida de milhões de pessoas em todas as regiões do planeta.
A Invenção de Novas Máquinas e a Divisão do Trabalho
A Inglaterra foi pioneira na Revolução Industrial. Diante de várias questões que contribuíram para esse pioneirismo a mão de obra disponível em abundância foi uma delas, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. Além disso, a burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. E o mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.
Com a invenção de novas máquinas, que eram inacessíveis aos camponeses e pequenos artesãos, a produção familiar foi, aos poucos, sendo superada. As fábricas de fiação se multiplicavam, mantendo um ritmo