revolução francesa
Com o apoio das classes populares, o Comitê de Salvação Pública mobilizou todos os recursos da nação para vencer a forte coligação que lutava contra a França (Inglaterra, Áustria, Prússia, Rússia, Holanda, Espanha, Portugal, estados alemães e estados italianos), estabelecendo racionamento de alimentos e a convocação em massa da população para a guerra.
Pressionada pela agitação dos sans-culottes, que numa nova jornada popular cercavam a Convenção exigindo pão e guilhotina para os traidores, o Comitê de Salvação Pública criou um exército revolucionário no interior para acabar com os especuladores de mercadorias, reorganizou o Tribunal Revolucionário para aumentar sua eficácia e estabeleceu o "maximum" geral, legislação que regulamentava a taxação geral dos preços e dos salários. No campo, os vestígios do feudalismo foram abolidos sem indenização e as propriedades dos nobres emigrados divididas em parcelas e vendidas aos camponeses. Essas medidas contrariavam as idéias dos líderes da Revolução Francesa que em matéria econômica eram liberais, mesmo os montanheses.
No início de 1794, debelada a revolta da Vendéia e afastado o perigo de invasão da França pela coligação das monarquias européias, o Terror voltou-se contra as facções existentes entre os próprios montanheses. Assim, foram conduzidos à guilhotina o moderado Danton e seus seguidores, os radicais chefiados