Revolução digital
Em segundos uma informação circula no mundo. Empresas divulgam suas marcas sem desembolsar verba com impressão ou veiculação de conteúdo coorporativo e publicitário em mídias tradicionais. Milhares de pessoas organizam protestos e se reúnem contra um ditador a partir de troca de e-mails e de mensagens via twitter. Todas as situações citadas são fruto do amadurecimento da revolução digital.
O acesso ao meio digital de armazenagem, manipulação e transmissão de informação mudou o trabalho e a vida das pessoas, a sociedade mergulhou num processo de conversão de informações, antes analógicas e impressas, em códigos digitais. Esse nível de acesso, a partir da segunda metade do século XX, e mais notadamente com a popularização da internet comercial iniciado em meados dos anos 1990, interferiu nas indústrias, na linguagem comunicacional e em diversos segmentos públicos e privados da sociedade. Nos anos 2000, verificou-se uma aceleração no aumento da aquisição de equipamentos que permitiam amplo acesso às novas tecnologias e novas mídias como o computador pessoal, o celular e os tablets. O uso intenso dessas novas tecnologias gerou novos formatos para a disposição de uma mesma informação e conjunto de conteúdos dispostos em diferentes plataformas. A revolução digital permite ao argelino a leitura de um jornal japonês; ao europeu escutar um tango argentino; e ao canadense assistir a um vídeo brasileiro em minutos. Ainda nos anos 90, a popularização da internet, antes restrita ao exército e instituições acadêmicas dos EUA, eclodiu no mundo o livre acesso a conteúdos digitais, inaugurando o ápice dessa revolução. Antes da internet e do telefone móvel, a televisão, o rádio e o jornal impresso eram as mais tradicionais fontes de informação e entretenimento das pessoas, mais notadamente verificava-se um maior interesse pelas mídias audiovisuais como a TV e as sala de cinema. A internet e sua penetração na vida das pessoas