Revolução cubana - ensino médio
Já no início do século XIX, começaram a ocorrer movimentos pela independência cubana, que foram derrotados pela Espanha. Em fins desse mesmo século, entretanto, o decadente Império espanhol vinha enfrentando uma séria pressão dos EUA para ceder a independência para a Ilha, pois os Estados Unidos desejavam explorar o mercado cubano.
Em 1898, surgiu a oportunidade para os EUA intervirem em Cuba: o encouraçado estadunidense Maine explodiu ao sair do porto de Havana. Os EUA acusaram os espanhóis de sabotagem e deflagraram a Guerra Hispano-Americana que terminou com a vitória dos EUA.
A partir daí, Cuba tornou-se uma espécie de “quintal” do Capitalismo estadunidense. Todos os setores da economia permaneceram no controle dos Estados Unidos, que, para garantir a segurança de seus empresários, impôs à Constituição Cubana a Emenda Platt, que permitiu que os EUA invadissem Cuba todas as vezes que seus interesses se vissem ameaçados.
Fidel e o movimento revolucionário
No início da década de 1950, Fidel Castro candidatou-se a deputado nas eleições de 1952 pelo Partido Ortodoxo. As eleições, no entanto, não chegaram a ocorrer, pois Fulgêncio Batista, então vice-presidente, derrubou o governo de Prío Socarrás e estabeleceu-se no poder como ditador. Castro, tendo sempre ao seu lado seu irmão Raul, tentou, por vias legais, contestar o golpe de Batista e viu negada cada uma de suas apelações.
Diante disso, os irmãos conscientizaram-se de que a única forma de mudar os rumos de Cuba seria por meio de uma revolução armada. Fidel e seus seguidores decidiram, então, iniciar sua revolta atacando o quartel de Moncada. A ideia era realizar um ataque surpresa e conseguir armas modernas para iniciar uma revolução contra Batista no País inteiro. O plano, posto em prática em 26 de julho de 1956, fracassou. Fidel e seu irmão acabaram capturados e levados a julgamento.
Os irmãos foram condenados, mas, beneficiados por uma anistia geral concedida a presos políticos,