Revolução Científica
A ascensão social da burguesia deu inicio ao desenvolvimento do capitalismo mercantil como principal modo de produção, ou seja, bem como as reformas protestantes mostravam: a valorização do trabalho. Fazendo com que o homem se tornasse mais importante. Com a contra-reforma católica ocorre uma separação progressiva entre o homem e o natural.
Nesse contexto surge a revolução científica que torna o conhecimento mais estruturado e experimental, tendo assim o empirismo (que se trata da ideia de comprovar fatos por meio de provas físicas) como principal forma de afirmar ideias.
Este movimento surgiu para questionar as conclusões prontas desenvolvidas por sábios da antiguidade. Os novos cientistas valorizavam a razão e apresentavam uma atitude critica que os fazia observar os fenômenos naturais para realizarem experiências, formular hipóteses e buscar sua comprovação.
Alguns cientistas e pesquisadores da época fizeram experimentações e afirmações que despertaram severas críticas e reprovação de religiosos. Essa época "revelou" vários cientistas importantes, como Galileu Galilei, Francis Bacon, René Descartes, entre outros.
O renascimento trouxe como uma de suas características o humanismo, o qual pregava uma maior utilização do senso crítico e uma maior atenção às necessidades humanas, em contra partida do pensamento na Idade Média que pregava atenção ao divino, o qual era a resposta para todas as perguntas.
Diversos movimentos sociais, culturais e religiosos prestaram suas valiosas contribuições para o incremento da revolução científica. O renascimento, em especial( uma fase que pregava a volta da cultura greco-romana e a mudança de orientação do teocentrismo para o antropocentrismo) foi de grande ajuda para o desenvolvimento dessas novas ideologias.