Revolução burguesa
Ao longo dos séculos XVII e XVIII a burguesia se demonstrará como uma classe social revolucionária, destruindo a ordem feudal, consolidando o capitalismo e transformando o Estado para atender seus interesses.
As chamadas Revoluções Burguesas foram: as Revoluções Inglesas do século XVII, Independência dos EUA, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
De acordo com alguns historiadores, o surgimento dos Estados Nacionais foi de grande interesse para a burguesia. Com a nacionalização dos impostos e das moedas, os comerciantes burgueses poderiam prever e ampliar a margem de lucro ganho em suas transações. Ao mesmo tempo, as várias monarquias instituídas na Europa irão incentivar a atividade comercial burguesa, pois com isso arrecadavam mais impostos e garantiam os plenos reinos.
Dessa maneira, parecia haver uma relação perfeitamente harmoniosa entre os reis e a burguesia, pois o enriquecimento de um garantia o poder político do outro. No entanto, ao longo do século XVII e XVIII eclodiram revoluções que mostravam a existência de um grande conflito de interesse entre os burgueses e a monarquia.
Os mais famosos casos de revolução burguesa estudados são a Revolução Inglesa (1640 – 1688) e a Revolução Francesa (1789 – 1799).
Causas das Revoluções Burguesas
As revoluções burguesas nascem de uma situação limite, em que burgueses, trabalhadores rurais e urbanos se uniram para se libertarem do mal que os explorava. Ao mesmo tempo em que se constituem por ideias de liberdade, igualdade e fraternidade, exigindo a construção de um governo voltado para os interesses públicos, as revoluções burguesas se caracterizam por trazerem o progresso, à medida que universalizavam os ideais de uma sociedade urbano-industrial, garantindo os interesses privados.
Deste modo, podemos observar que as revoluções