Revolução burguesa
Ao longo dos séculos XVII e XVIII a burguesia se demonstrará como uma classe social revolucionária, destruindo a ordem feudal, consolidando o capitalismo e transformando o Estado para atender seus interesses.
As chamadas Revoluções Burguesas foram: as Revoluções Inglesas do século XVII (Puritana e Gloriosa), a Independência dos EUA, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
Características Fundamentais: Mudanças na estrutura e nos objetivos do Estado que passam a incorporar objetivos e formas políticas relacionadas à burguesia.
Principais Motivos:
1. Incapacidade das monarquias absolutistas de continuar financiando o Estado através de seus próprios recursos e, por esse motivo, buscando seus interesses de modo exclusivo;
2. Progressivo “aburguesamento” de parte da nobreza dirigente que passa a identificar seus objetivos com os objetivos da burguesia em ascensão;
3. Aumento da complexidade das ações do Estado absolutista que obriga mais um reordenamento do poder dentro da estrutura do estado;
4. Centralidade dos instrumentos políticos que, necessariamente, precisam operar de modo representativo;
Consequências:
1. Poder compartilhado entre a nobreza e a burguesia com progressiva predominância da burguesia;
2. O Estado passa a perseguir objetivos cada vez mais burgueses sob um formato cada vez mais burguês de sociedade e Estado;
As Revoluções Inglesas
No decorrer dos séculos XVI e XVII, a burguesia desenvolveu-se, graças à ampliação da produção de mercadorias e das práticas do mercantilismo, que auxiliaram no processo de acumulação de capitais.
No entanto, a partir de certo desenvolvimento das chamadas forças produtivas, a intervenção do Estado Absolutista nos assuntos econômicos passou a se constituir em um obstáculo para o pleno desenvolvimento do capitalismo. A burguesia