Revolução americana
O processo de independência das treze colônias da parte continental atlântica do império britânico foi importantíssimo, na medida em que representou o primeiro processo de independência do novo mundo e lançou bases de crítica, que perdurariam através dos tempos, ao antigo regime. Alem, evidentemente, de idéias relativas à república, à constituição, à liberdade e à felicidade dos homens, que podem ser consideradas uma perspectiva inovadora e revolucionária para a época.
As treze colônias britânicas (Seguindo de norte a sul Massachusetts, New Hampshire, Nova York, Rhode Island, Connecticut, Nova Jersey, Pensilvânia, Delaware, Maryland, Virginia, Carolina do norte, Carolina do Sul e (Geórgia).
Durante a colonização, essas regiões gozaram de relativa liberdade econômica e autonomia política levando sempre em conta a sua inserção no império britânico, isto é, aqueles colonos se viam como ingleses na América e orgulhavam-se disso. Pode-se dizer que esse quadro mudaria após a guerra dos sete anos (1756-1763) que colocou basicamente em conflito as potências da Inglaterra e da França tanto na Europa quanto na América. Franceses, aliados a determinados indígenas, travaram batalhas pelas treze colônias e é claro que os colonos ali residentes os ajudariam a enfrentá-los em nome da coroa britânica. Sua intervenção na guerra foi fundamental para que a Inglaterra vencesse. Entretanto, mesmo vitoriosa, ficou fortemente endividada, fato que demandou esforços para reverter a situação resultando em uma nova política imperial. (Em relação à guerra dos sete anos ter como referencia o filme O Ultimo dos Moicanos (1992) discriminado na filmografia). A coroa restringiu o território dos colonos à Cadeia dos Apalaches (No mapa anterior é a linha cinza a oeste do território das treze colônias) e manteve um exército regular de 10 mil homens com a finalidade de patrulhar as fronteiras, de forma que a manutenção