REVOLUÇAO FRANCESA
A Revolução iniciada na França em 1789 consolidou-se em 1799, com Napoleão, que a difundiu para o restante da Europa. O fim do Império Napoleônico em 1815 não pôs fim à Revolução, que renasceu em 1830 e 1848 na França e em toda a Europa.
A Revolução Francesa foi, portanto, apenas um momento do amplo movimento revolucionário que assolou todo o Ocidente, o qual podemos denominar Atlântico ou Ocidental, e que atingiu seu ponto máximo na França.
A população europeia crescera extraordinariamente durante o século XVII. Houve aumento do consumo de produtos e também do número de produtores. No campo, 155 novos métodos de cultivo da terra e, principalmente, novos produtos permitem maior engorda dos animais. Vê-se uma melhora no nível alimentar da população.
A Revolução Industrial aumentou a produção de artigos industriais, baixando os preços e estimulando o consumo.
Este desenvolvimento econômico deu poder à burguesia, que passou a pretender o poder político, monopolizado pela nobreza. Por outro lado, os camponeses que possuíam terra queriam libertar-se das obrigações feudais que deviam aos senhores.
A partir de 1770, há crises sucessivas. Faltam produtos agrícolas e os preços são exorbitantes, dando origem a revoltas.
Os filósofos aproveitam estes problemas sociais nas suas críticas. Apresentam soluções bem radicais, principalmente Rousseau, quando prega a soberania política do povo.
As ideias dos filósofos são difundidas pelas sociedades culturais formadas na época: salas de leitura, lojas maçônicas, sociedades agrárias.
É duvidosa a