questões de estudo
Muitas vezes o sentimento de incompetência dos professores podem não ser vistos como algo negativo, ao contrário podem constituir um passo que mobiliza a necessidade de compreender o autista e ajuda-los através da educaçao. Para educar os autistas, não basta conhecer e aplicar novas técnicas, sendo necessário tratar de compreender no que se consiste em ser autistas. Os processos de aprendizagens das crianças autistas são mais lentos, e encontram-se alterados, de forma que a aplicação rotineira de técnicas educacionais termina na frustação, se não for acompanhada de exploração criativa do que ocorre com a pessoa que educamos. Quando é acompanhada dessa atitude, a relação educacional com crianças autistas, transforma-se em uma tarefa apaixonante e pode enriquecer tanto o professor quanto a criança.
DEFINIÇAO DE AUTISMO
Um extenso informe, publicado em 1943, por um psiquiatra austríaco residente nos Estados Unidos, o doutor Leo Kanner. Em seu artigo intitulado ‘ Alteraçoes autistas do contato afetivo’ Kanner descrevia com precisão e comentava de forma inteligente o caso de onze crianças que apresentavam um quadro de distúrbio do desenvolvimento caracterizado por: 1) incapacidade para estabelecer relações com as pessoas, 2) um amplo conjunto de atrasos e alterações na aquisição e uso da linguagem e 3) uma ‘insistência obsessiva’ em manter ambientes sem mudanças, acompanhada da tendência a repetir uma gama de atividades ritualizadas. Kanner destacava, em seu artigo que os sintomas de contato afetivo