revolucao cubana
Antecedentes e Causas da Revolução Cubana
O então governante de Cuba, o de facto ditador Fulgêncio Batista, foi ele mesmo, em 1933, empossado graças a um golpe de estado, a chamada Revolta dos Sargentos. Esta revolta foi motivada nominalmente pelo descontentamento em relação ao autoritarismo de Gerardo Machando, então presidente e herói da Guerra de Independência, como no caso da censura a imprensa e de seu decreto que impunha a Lei Marcial, efetivamente suspendendo os direitos civis para perseguir opositores. Mas sua perda efetiva de poder foi gerada sobretudo pela influência do diplomata norte-americano Sumner Welles, que, percebendo que as políticas protecionistas de Machado iam contra os interesses das indústrias e comércios estado-unidenses que atuavam na área, financiou e apoio a Revolta dos Sargentos.
Após a revolta, Fulgêncio Batista, que foi empossado comandante das forças armadas, governou através de uma série de presidentes fantoches, que mantinha ameaçados constantemente por seus soldados, até o ano de 1940, onde manipulou as eleições para elege-se presidente. Após 4 anos no governo caracterizados principalmente pela entrada de Cuba na guerra e pelas diversas leis corporativistas, ou seja, que beneficiavam os sindicatos, Batista escolheu como seu sucessor para disputar as eleições de 1944 Carlos Saladrigas Zayas, que havia sido seu primeiro ministro entre 1940 e 1942.
Zayas contudo foi derrotado pelo maior inimigo político de Batista, Ramón Grau San Martín. Antes da posse de San Martín em 1945, Batista limpou os cofres do tesouro cubano e comprou uma casa em Daytona Beach, nos Estados Unidos, onde viveu até 1952. Neste ano Batista retorna ao solo cubano para concorrer novamente à presidência, mas as pesquisas o apontam como