Revolu O Para Hannah Arendt
A autora explicita seu ponto de vista no qual as revoluções como eventos políticos permanecem no tempo e tendem a serem estudados de forma imprescindível em virtude de seu caráter cpmplexo. A guerra e o uso da força no entanto, torna-se um artifício inútil em razão do desenvolvimento tecnológico dos estrados onde os meios destrutivos desaconselham seu emprego.
Diferentemente da intermitência das mudanças ocorridas na antiguidade, a era moderna inaugura um novo entendimento quanto as questões sociais, vendo nestas algo mutável, passível de reformulações e que conceitua revolução como subtamente um novo rumo. Tal visão surge com as revoluções americana e francesa no século XVIII.
Conforme evidencia H. Arendt, a introdução revolucionária no cenário político fez, imperar a liberdade contrapondo-se a necessidade. Se a liberdade funda um corpo político, a necessidade leva ao terror. Notamos essa ideia ao entender um comprometimento da revolução Americana com a implementação da liberdade e de instituições duradouras, A Revolução Francesa por sua vez, desvia-se da causa libertária muito em razão da miséria popular e sua luta contra a necessidade leva ao terror e a violência deteriorando o sentido revolucionário.
É interessante notar que o sentido de 'revolução' só é contemplado quando existe uma união entre o povo com o propósito de ação, porém este povo segundo Hannah tem diferentes significados no caso americano e francês. Os homens no caso americano opunham-se a violência em sua organização política e vincularam-se através de pactos mútuos e recípocros em detrimento dos homens franceses que não distinguiam violência e poder, ficando desta forma deteriorada a esfera política numa força pré-política.
Por tanto, dada as concepções e características peculiares a cada revolução mencionada, Hannah Arendt aponta uma fragmentação ou uma deturpação plena do verdadeiro significado de revolução no que tange os acontecimentos