Revolu O Industrial
“A Semente que Semeias, Outro Colhe…”, assim o autor intitula o décimo sexto capitulo de seu livro, no qual relatará como ficou a situação do trabalhador depois da revolução industrial. Nesta a produção cresceu extraordinariamente, enquanto isto, a vida do trabalhador caiu drasticamente, com péssimas condições de vida. Eles estavam submetidos a longas e oprimentes jornadas de trabalho, onde se tinha baixos salários, além dos descontos abusivos. O uso do trabalho infantil neste período crescia de forma tão natural, que em certas famílias era mais fácil todas as crianças trabalharem do que os próprios pais, a estas era negado o direito do estudo, os donos de fabricas alegavam se preocupar com a moral delas, lhes impondo desde cedo o sentimento de subordinação, como uma possível vantagem a seu crescimento profissional. Enfim o regime fabril reduzia os homens a ratos, inverteu sentimentos e valores, a ambição capitalista transformou homens em instrumentos.
Os trabalhadores mediante tal situação, começaram a se mobilizar, e de primeira momento viam as maquinas como suas principais inimigas, pois desde a implantação delas, suas vidas só pioraram, uma passagem do autor ira afirmar o sentimento que se instalou nos trabalhadores da época: “Foi a maquina que roubou o trabalho dos homens e reduziu o preço das mercadorias. A maquina – eis o inimigo.” p.185. A partir de então se inicia uma verdadeira guerra contra as maquinas, com a destruição das mesmas. Ao destruí-las os proletários sentiam-se como se lutassem por um padrão de vida melhor, descontando nelas toda indignação que lhes assolava mediante a tanta miséria que caíram.
No entanto a burguesia buscou proteção na legislação que os apoiava bilateralmente, onde a mesma os assegurou que se tornaria passível de morte, aqueles acusados de destruírem suas propriedades e suas maquinas. Os trabalhadores por sua vez começaram a acreditar que destruir as maquina não era uma