Revoltas Regenciais e Abolicionistas
Revolta de Malês, Cabanagem, Farroupilha, Sabinada, etc. São inúmeros os nomes dados a um dos momentos históricos de maior agito social no país. Momento este, que fecundou no coração de diversos indivíduos o desejo de por fim a corrupção política dos homens e do monarca no âmbito de trazer liberdade aos milhares de acorrentados pela escravidão e pela fome.
Revoltas Regionais e Abolicionistas
“Brasil, um país de todos”. Este com certeza é o discurso mais divulgado pelos meios de mídia atuais que visam moralizar o país transmitindo o ideal de igualdade entre seres. Faz parte de outdoors, jornais, tv’s, slogans eleitorais, etc. Mas afinal, Qual o real preço da igualdade? Qual o caminho percorrido pra que a república (“coisa de todos”) fosse instaurada? E mais, quantos tiveram de morrer pra que este slogan nacional ao menos pudesse transcorrer um fundo de veracidade?! De fato, as mortes são incontáveis, e os gritos por fraternidade, liberdade e igualdade são de intensidade incalculável. Um exemplo explícito de luta por esses direitos foi dado no período que precedeu o abolicionismo e a proclamação da república. No período imperial (1822-1889) a insatisfação com o monarca juvenil era perceptível em todos os Estados da nação. Desde o norte – repleto de indígenas horrorizados por perder suas aldeias para que o modo de vida europeu, com toda sua pompa e luxo, fosse estabelecido; correndo o nordeste, – que vivia o declínio da indústria açucareira que fora sustentada por um duradouro século de escravidão da “raça’’ que era dada por inferior – até o sul – controlado por fazendeiros desgastados com controle desmotivador da regência vigente. A realidade é que o povo brasileiro percebeu sua força e resolveu travar uma luta em busca da humanidade perdida ao passo que os portugueses pisaram em solo nacional. Através de ditames políticos encantadores, revoltas regionais revelavam o anseio do povo em