Revoltas Nativistas
LOCAL/DATA
GRUPOS SOCIAIS
CAUSA
OBJETIVO
RESULTADO
Revolta dos Beckman
Maranhão, 1684
Fazendeiros de posses e parte do clero apoiaram Beckman na luta contra os Jesuítas.
Falta de escravos devido à incompetência da Cia de Comércio em garantir os 900 negros prometios anualmente.
Acabar com a Companhia de Comércio e expulsar os jesuítas.
A corte portuguesa enviou ao Maranhão um novo governador para acabar com a revolta. Os revoltosos foram presos e julgados. Os irmãos Beckman e Jorge Sampaio foram condenados a forca.
Guerra dos Emboabas
Minas Gerais, 1708-1709
Paulistas – sob a liderança de Manuel de Borba Gato - contra os emboabas (estrangeiros).
Estrangeiros estavam ganhando o mercado da extração do ouro (na época do seu descobrimento em Minas) o que desagradava aos paulistas – pioneiros na mineração.
Impedir que estrangeiros também explorassem ouro na região, alegando exclusividade paulista.
Os estrangeiros acabaram vencendo a guerra e a Coroa continuava a impor as leis das Minas.
Guerra dos Mascates
Pernambuco, 1710
Recifienses – sob a liderança de João da Mota – contra olindenses – liderança de Bernardo Vieira de Melo.
D. João V fez de Recife uma vila e desagradou (ofendeu) os olindenses.
Exigiam que Recife fosse destituída do posto de Vila e ainda barrar o desenvolvimento da capital.
Félix José Machado foi nomeado governador e ordenou a prisão dos líderes. Recife manteve sua autonomia.
Revolta de Felipe dos Santos / Vila Rica
Minas Gerais, 1720
Mineradores – sob a liderança de Felipe dos Santos – contra o conde de Assumar.
A gota d'água foi a proibição da circulação de ouro em pó e a criação das Casas de Fundição
Defendia o fim das Casas de Fundição e a diminuição da fiscalização metropolitana.
Os revoltosos foram enganados pelo governador com falsas promessas e assim punidos