Revoltas Nativistas
As revoltas nativistas tiveram como causa principal o descontentamento dos colonos brasileiros com as atitudes tomadas pela Coroa Portuguesa, e todas tiveram o nativismo como um aspecto em comum (apego ao lugar do nascimento). Portanto, são chamadas de “nativistas” porque não expressavam um movimento que pretendia o fim da ordem colonial ou da escravidão, ou seja, não se preocupavam com a unidade nacional.
Revolta de Beckman
A revolta ocorreu no Maranhão, em 1682. Teve como causa principal os altos preços cobrados pela venda dos produtos europeus para os habitantes do Maranhão (azeite, vinhos e tecidos) e a falta do fornecimento de mão de obra escrava, como estava estabelecido pela Companhia Geral do Comércio do Estado de Maranhão. Esse movimento terminou com o enforcamento dos líderes do movimento, Manuel Beckman e Jorge Sampaio. Porém, após o ocorrido, os fazendeiros conseguiram comprovar as queixas contra a companhia, que foi extinguida.
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Guerra dos Emboabas
Ocorreu em 1709 em Minas Gerais. O conflito envolveu de um lado, europeus e colonos de outras províncias (apelidados de emboabas), e do outro, os bandeirantes paulistas. O principal motivo foi a disputa pela exclusividade da exploração das minas de ouro descobertas em Minas Gerais. A guerra terminou com a derrota dos paulistas, e a separação da capitania de São Paulo e Minas Gerais pela Coroa Portuguesa. Os bandeirantes paulistas expulsos da região de Minas Gerais partiram em busca de ouro na região de Goiás e Mato Grosso.
Guerra dos Mascates
Essa guerra ocorreu em Pernambuco, entre os anos de 1709 e 1711. O conflito envolveu senhores de engenho de Olinda e comerciantes de Recife (apelidados de mascates). Recife tornou-se um grande centro comercial, e conforme esse crescimento acontecia, Recife passou a querer se libertar da autoridade da Câmara Municipal de Olinda. A emancipação de Recife, em 1709 causou revolta por parte dos olindenses, que