Folclore Nordestino
Conhecida não apenas por suas praias paradisíacas, destino de muitos turistas; por seu povo acolhedor, por suas comidas típicas e pelos belos dias quentes, a região nordeste também desperta interesse com sua cultura, que além de ser única e rica, fundamentou muitas bases da cultura geral brasileira.
E como o folclore se encaixa nisso? Simples. O povo nordestino preserva bastante as tradições e histórias que passam de geração à geração, principalmente em regiões interioranas, o que nos garante muitas histórias até hoje.
Vejamos algumas lendas e mitos do folclore nordestino:
Boitatá: Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza.
Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta
José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre”.
Comadre Fulozinha: é uma personagem mitológica do Nordeste brasileiro, o espírito de uma cabocla de longos cabelos, ágil, que vive na mata protegendo a natureza dos caçadores, e gosta de ser agradada com presentes, principalmente mingau, fumo e mel.
Algumas pessoas a confundem com Caipora (ou Caapora) ou Curupira. Tem personalidade zombeteira, algumas vezes malvada, outras vezes prestimosa. Diz-se que corta violentamente com seu cabelo aqueles que a mata adentram sem levar uma quantidade de fumo como oferenda e também lhes enrola a língua. Furtiva, seu assovio se torna mais baixo quanto mais próxima ela estiver, parecendo estar distante. Ela também gosta de fazer tranças e nós em crina e rabo de cavalo, que ninguém consegue desfazer, somente ela, se for agradada com fumo e mel.
A Lenda do Quibungo: O Quibungo é uma espécie de Bicho-Papão negro, um visitante africano inesperado que acabou por se domiciliar na Bahia, onde passou a fazer