Revolta ou vandalismo: uma análise dos protestos da jornada de junho
Assim como na antiguidade nos dias atuais quando se há uma discordância do povo com relação às ações de seu governo, os protestos e revoltas surgem como forma de demonstração dessa insatisfação e tentativas de se obter melhorias.
Em meados de 2013 houve uma serie de manifestações públicas no Brasil, que foram as chamadas jornadas de junho. Em varias cidades do país ocorreram as denominadas “manifestações pacíficas” e “manifestações violentas”. A questão é: quais os efeitos que podem ser causados pelos dois modos de manifestação?
Na época eram noticiadas diariamente as ações dos manifestantes, a imprensa e o governo as classificavam como ordeiras e pacíficas ou como violentas e criminosas, a maioria da população que não participava diretamente dos atos ficava dividida entre os que concordavam com as “ações violentas” e os que eram a favor apenas das “ações pacíficas”.
No Brasil o “vírus” da corrupção está entranhado no governo de forma tal, que se tem a impressão de que será impossível extingui-lo do meio político algum dia. A questão da corrupção no Brasil se torna cada vez mais fortalecida pela ausência de punição aos que são considerados culpados. E quando há uma punição ou condenação aos culpados, esses mesmo são apoiados por seus respectivos partidos e militância, ao ponto de ameaçarem tirar a vida de ministros dos tribunais superiores que os condenem. Então o que fica é a impressão de que o dinheiro público tem donos, que são os políticos e dele podem fazer o que quiserem sem que haja quem os incomode. Enquanto isso o verdadeiro dono desse dinheiro que é o povo brasileiro, pois é do bolso de cada um de nós que sai cada centavo, é obrigado a pagar quatro meses de sua renda anual em impostos para que na teoria possa desfrutar das benesses oferecidas pelo governo, mas na prática o povo morre nas filas dos hospitais, não possui moradia, os que possuem não têm a