revolta da chibata
REVOLTA DA CHIBATA
Durante a Primeira Republica tivemos varias revoltas, a Revolta da Chibata foi uma ocasião muito importante também. A causa da revolta foi quando um marinheiro Marcelino Rodrigues Meneses em 16 de novembro de 1910, foi castigado com 250 chibatas (sendo que o regulamento era de 25 chibatas), por ter ferido um colega da Marinha, durante uma viagem, com destino ao Rio de Janeiro. A revolta começou em 22 de novembro de 1910 liderados por João Cândido, Francisco Dias e o cabo Gregório. O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais três oficiais. Já na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo. Com bandeiras hasteadas e com uma carta redigida ao presidente da Republica Hermes da Fonseca reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil). O presidente aceitou as reinvidicações dos revoltosos, após os marinheiros terem entregues as armas e as embarcações, cumprindo a sua parte do acordo, o Governo porem, não a cumpriu sua parte do acordo. Após dois dias, baixou um decreto que permitia expulsar da Marinha os elementos julgados indesejáveis e começou a perseguir e prender os marinheiros, gerando uma segunda revolta. Essa segunda revolta foi feita na Ilha das Cobras, foi fortemente reprimida pelo governo, sendo que muitos marinheiros foram presos em celas subterrâneas da Ilha das Cobras.
Neste local, onde as condições de vida eram desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos foram enviados para a Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos forçados na produção de borracha. Um dos líderes do movimento João Cândido foi internado como louco no