revisão
Segundo Julia Moore (2003), especialista em política nanotecnológica no National Science Foundation, em Arlington,Virginia., por causa do debate sobre culturas geneticamente modificadas (GM), o Reino Unido está à frente dos EUA no desenvolvimento de mecanismos para o diálogo sobre a nanotecnologia, mas se os cientistas americanos não se envolverem o debate sobre nanotecnologia vai ser conduzido sem eles.
De fato, na Grã-Bretanha, a comunidade científica tem sido relativamente rápida para responder as questões principais relativas a nanotecnologia. Em junho de 2003, a Royal Society e a Royal Academy of Engineering lançaram um relatório das implicações sociais e éticas da nanotecnologia.
O relatório da Royal Society/ERA sobre nanotecnologias reconhece que "a maior parte dos desenvolvimentos em nanotecnologias, como visto em 2004, são claramente 'upstream' em sua natureza", e conclui que "um debate construtivo sobre o futuro das nanotecnologias deveria ser realizado agora - em um estágio em que se pode informar decisões chave sobre seu desenvolvimento e antes que posições profundamente arraigadas ou polarizadas apareçam" (ROYAL SOCIETY/RAE, 2004: 64). Outros documentos (DTI, 2000; HOUSE of LORDS, 2000; RCEP, 1998) destacam posições equivalentes e o apelo a um maior engajamento público e a mais pesquisa sobre riscos persistem.
De acordo com Pat Mooney (2003) a mais poderosa tecnologia emergente do mundo está se desenvolvendo em um vácuo político e regulatório quase-total".
Reiterando o ponto de vista de Mooney, o ETC Group (2003) afirma que de fato, o público e o privado das pesquisa em escala nanométrica está evoluindo abaixo da tela do radar da sociedade civil e órgãos reguladores do governo .Isso porque as tecnologias em nano-escala podem ser aplicada em praticamente todos os setores industriais, não há organismo regulador tomando a liderança .Enquanto a sociedade está atolada em debates acirrados sobre as promessas e os perigos da modificação