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JORNALISMO DE REVISTAS Em seu livro “Jornalismo de Revistas” Marília Scalzo diz que, uma revista é mais do que um veiculo de comunicação, ela tem relação com o seu leitor, uma relação baseada na confiança, expectativa e crítica. Esse envolvimento do leitor, com a revista, não é à toa, o conteúdo editorial e gráfico transmitem a identidade do leitor, diz quem ele é ou quer passar, e a revista cria uma identificação dele com determinado grupo de pessoas com interesses em comum. Portanto quem define a revista são os seus leitores. As revistas impressas tem historicamente uma vantagem sob as mídias digitais. Segundo a autora do livro “Jornalismo de Revistas” Marília Scalzo, o que é impresso, historicamente, tende a ser percebido como mais verdadeiro do que aquilo que não é. A tecnologia tem o poder de lançar a informação na hora, de imediato, mas muitas vezes pela pressa essas noticias são “vazias”, imprecisas ou até mesmo erradas. Então vem as revistas e confirmam as noticias já vistas antes, mas com aprofundamento no assunto com um teor mais reflexivo explicando melhor o tema tratado. O jornalismo de revistas tem justamente esse caráter, o de entreter, trazer analises, reflexões, concentração e experiência de leitura, para além de divertir o leitor, ajudar na formação e na educação dele. Algumas revistas não duram muito tempo no mercado, já outras fecham e ninguém consegue entender o porquê. Muitas podem ser as explicações: falta de anunciantes, recurso, mas de fato o que não se pode negar é que revista alguma sobrevive se não conversa com sua realidade. As revistas representam épocas, e justamente por isso não podem ser ultrapassadas, e sim sempre estar atualizando seu conteúdo e sua linguagem visual para que não corram o risco de perder seu espaço. O que diferencia as revistas das outras mídias, além de ser um formato que pode ser guardado e ter uma qualidade melhor na leitura, é a periodicidade das revistas, que pode ser semanal, quinzenal, mensal, assim por