Revisitando as fases da abordagem centrada na pessoa
Introdução
No texto “Revisando as fases da Abordagem Centrada na Pessoa”
Durante sua carreira profissional, o pensamento de Carl Rogers sofreu uma evolução, onde sua proposta teórica foi modificando-se, quando em 1940, segundo ele, nasce uma nova proposta teórica da Psicoterapia, onde ele nomeia de Psicoterapia Não-Diretiva ou Aconselhamento Não-Diretivo.
Mais tarde em seu livro Psicoterapia e Consulta Psicológica passa a se chamar de “Terapia Centrada no Cliente”, “Ensino Centrado no Aluno”, “Liderança Centrada no Grupo” e por fim “Abordagem Centrada na Pessoa”. Rogers começa a ter experiência a partir de seu trabalho clínico com crianças, onde ele identifica um lado positivo no desenvolvimento, onde passa a citar que o conceito de tendência atualizante, isto é, uma tendência inerente onde todo o ser humano é propício a ter um desenvolvimento na direção positiva, onde mais tarde passa a usar como foco de seu trabalho. Entretanto observou uma evolução no foco teórico e metodológico no processo intelectual de Rogers, onde colegas de trabalho e comentadores dividiram os pensamentos em fases. Pois, segundo Holanda (1998), existia uma certa divergência entre os significados dessa fase. Primeiramente podemos citar a fase não-diretiva, onde se refere a psicoterapia não-diretiva, onde, ele quer dizer, o homem sempre terá um impulso para seu próprio crescimento e sua saúde, que passe a validar o sentimento invés dos intelectuais. Rogers também quer demonstrar que o psicoterapeuta precisa priorizar o presente do homem e não seu passado. E também destaca que o mais importante é o interesse pelo indivíduo e não pelo seu problema, onde toma como base a própria relação terapêutica como um ponto forte e positivo. Usava-se essa prática mencionada na clínica com crianças. Podemos citar que nessa fase, a postura de permissividade, isto é, quando o terapeuta devera interferir o menos possível,