TrabalhoFasesdaACP1
3407 palavras
14 páginas
11 APRESENTAÇÃO
Buscando compreender como o pensamento de Carl Rogers evoluiu, originando e influenciando a Abordagem Centrada na Pessoa, essa atividade objetiva ainda realizar um estudo de forma comparativa, estabelecendo conexões entre textos situados nas referências. O primeiro deles, o qual denominamos texto-base é Revisitando as fases da abordagem centrada na pessoa, da Profª. Virgínia Moreira (2010). As fases que serão foco deste estudo são: fase não-diretiva; fase-reflexiva; fase experiencial e fase coletiva ou inter-humana.
A partir desta proposta são destacadas as características de cada fase (transcritas em negrito). Estas características são então comparadas aso próprios textos de Carl
Rogers, que vão oferecendo confirmações aos destaques realizados oriundos do textobase.
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2 FASE NÃO-DIRETIVA
Referente à Psicoterapia Não Diretiva, a primeira fase de Rogers compreende o período entre os anos de 1940-1950. Moreira (2010) apresenta características especificas apresentadas (negrito) e cotejadas com informações do texto base do próprio Rogers
(Psicoterapia e Consulta Psicológica).
O terapeuta deve possuir um papel mais passivo no caso, privilegiando a técnica da permissividade Uma das características mais marcantes dessa fase é a postura do psicólogo com o seu cliente. Este possui uma permissividade para com o outro. No entanto, para que tal relação alcançasse esse desenvolvimento positivo-construtivo o cliente deveria ter uma postura ativa de procurar ajuda, mesmo que existisse alguém o estimulando a ir.
Rogers apresenta isso como uma das características necessárias para que houvesse o processo terapêutico, como nessa frase: “Ele pode pretender negar que se trata de uma ação independente. Mas se for estimulado, pode iniciar diretamente a terapia”
(ROGERS, 2005). Ou seja, se o cliente for para o terapeuta já sabendo que precisa de ajuda (papel ativo) ele vai conseguir formar uma relação de forma mais rápida e possuindo um progresso mais rápido