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7. CONSERVAÇÃO DO VOLUME E DO S AL
O Princípio de Conservação de Volume é usado junto com o Princípio de Conservação de Sal para se estudar os fluxos de água, balanços de evaporação - precipitação e transporte de sal em mares ou corpos d’água semifechados como o Mar Mediterrâneo, Estuário do Rio Itajaí-açu, Rio Camboriú, etc.
Estudaremos primeiro como se dá a conservação do volume e depois associaremos a conservação de sal.
7.1 PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DO VOLUME (OU EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE)
Este princípio expressa o fato de que volumes devem ser conservados: o volume de água fluindo para dentro de um espaço deve ser o mesmo fluindo para fora desse mesmo espaço. Exemplo da pia: com a torneira aberta, a água passa pela pia e sai pelo ralo que tem uma saída estreita, ocorrendo uma variação no volume pois entra mais água do que sai. A pia se enche de água e transborda, neste momento está havendo a conservação do volume, pois dentro da pia o volume não está variando com o tempo, mas agora temos duas saídas (porém o volume de água é o mesmo - 1 entrada (torneira) e 2 saídas (ralo + transbordamento)). Só existirá conservação de volume se este não variar ao longo do tempo.
Em oceanografia, como a variação do volume da água no estado líquido é bastante pequena, indicando a pouca compressibilidade, continuidade de massa se equivale então à continuidade de volume, ou: dV
= 0 , onde dV é a variação no volume e dA é a variação na área. Um exemplo da conservação de dA volume é se as dimensões de uma parcela de água (e então seu volume) mudar em uma particular direção, elas também mudarão nas outras direções. Este fato pode ser expressado pela equação conhecida como equação da continuidade:
du dv dw
+
+
= 0 , onde uma variação na mudança de fluxo na direção x, deve dx dy dz
ser compensada por uma mudança no fluxo na direção y, e z. Esta equação da continuidade é usada em
conjunto