reumatologia
Falar sobre fibromialgia é falar sobre dor, são assuntos que se mesclam, e falar de dor crônica, a gente tem que ter pelo menos três meses de sintoma pra falar sobre isso, e além disso de dor generalizada. Então uma tendinite de ombro, que tá doendo um segmento do corpo a duas semanas, a gente pensa em Fibromialgia quando fala sobre isso? A gente pensa em Fibromialgia quando a gente tem dor generalizada, dor no corpo todo e dor crônica, dor de longa duração, e tudo que vem associado a isso.
Na população em geral, essa estatística varia muito, mas tem uma prevalência de 0,7 a 5% da população com Fibromialgia, e esses números aumentam quando a gente fala de clínica reumatológica, porque as doenças reumáticas de um modo geral, por serem doenças crônicas e cursarem com dor crônica, geralmente elas se associam, a Fibromialgia vem secundária a essas doenças. A grande população alvo é a população feminina, a grande maioria, são raros os homens, eu lembro de pouquíssimos, mulheres eu já perdi a conta.
Mulheres na meia idade, a média de idade no diagnóstico é 49 anos, não impede que aconteça um pouco depois, não impede que aconteça mais cedo, mas a média é mulheres de meia idade com 49 anos. Outras doenças crônicas, não só as doenças reumáticas, por serem crônicas, por terem todo o aspecto de evolução arrastada, envolver a evolução de uma série de sinais e sintomas, também podem favorecer o desenvolvimento de Fibromialgia. Qualquer uma,
SIDA, Diabetes, Hemodiálise, Hepatites, todas as doenças crônicas, e aí a prevalência de Fibromialgia cresce, em relação a população geral. Aqui só pra citar algumas das doenças reumáticas crônicas, Lúpus, Sd. De Sjögren, Artrite
Reumatoide, então vocês viram que no máximo da população geral 5% da população, agora em doentes com doenças reumáticas a gente pode chegar até a 22% desses doentes com Fibromialgia.
O custo anual de uma paciente com Fibromialgia nos EUA é de