Retinopatia Diabética
Entre os tipos específicos de Diabetes, destacamos como as duas principais para o presente estudo: a Diabetes Melitus tipo I (DMI) que são insulino-dependentes, acometendo crianças e jovens com idade inferior a 20 anos, sendo uma doença causada pela deficiência progressiva e/ou absoluta de insulina no organismo decorrentes da destruição parcial ou total por engano das células Beta das ilhotas de Langerhans, presentes no pâncreas. As causas podem ser hereditárias, por fatores pré-dispostos ao ambiente ou por natureza autoimune, ou seja, pela produção de auto anticorpos (anticorpos anti-insulina, anti-células das ilhotas, anti-descarboxilase do ácido glutâmico e anti-tirosina fosfatase), estando presente nos diagnósticos na maioria das vezes mais de dois tipos de anticorpos. (DELLA, 2007)
A outra é Diabetes Melitus tipo II (DMII) que são insulino não-dependentes, acometendo com maior incidência após os 40 anos de idade, porém, nos últimos tempos, esta também é frequente em jovens e crianças devido principalmente aos maus hábitos alimentares, sedentarismo e os altos níveis de estresse, sendo uma doença que pode ser causada pela: deficiência de utilização da insulina (hormônio que permite a entrada de açúcar nas células e é produzido em níveis de glicemia alterado), na resistência de insulina ou no defeito secretório desta, tendo assim uma menor sensibilidade insulínica. (WINDSON, VILLICEV, FERREIRA, 2012)
Em decorrência da Diabetes temos as complicações agudas, como por exemplo, a cetose diabética e temos as complicações crônicas, sendo uma delas e a principal estudada e desenvolvida neste trabalho, a Retinopatia Diabética (RD).
A RD é dividida em dois estágios principais: em RD não proliferativa (RDNP) e RD proliferativa (RDP). A RDNP é caracterizada por hemorragias intra-retinianas ou pré-retinianas associadas ao aumento da permeabilidade capilar, edemas, microaneurismas, exsudatos