Trabalho De Retinopatia Diabetica 1
Wagner Lucas de Araujo Valença Silva1
Carlos Vieira de Andrade Júnior2
O diabetes mellitus (DM), é uma deficiência crônica relativa ou absoluta na secreção da insulina. Esta hiperglicemia é responsável por varias complicações que acometem nossa metabolização, com o passar do tempo atinge varias regiões do corpo, em especial a retina, que ocasiona a retinopatia diabética (RD) (ALBERTI; et al;1999). O DM se classifica em dois tipos: I e II; os pacientes que sofrem há mais de 20 anos com DM do tipo I desenvolvem a retinopatia diabética em 90% dos casos, e na DM do tipo II atinge aproximadamente 60% (JOST; et al; 2010).
RD é uma complicação microvascular, mas comum da DM e apresenta-se tardiamente. Essas complicações aparecem em pacientes crônicos que não realizam controle da glicemia (JOST; et al;2010). “A RD é a causa mais frequente de cegueira adquirida que compromete pessoas em idade produtiva” (JOST; et al;2010).
Podemos classificar RD em três tipos, não proliferativa a forma mais leve, causando a dilatação nos capilares retidianos, devido a alta pressão vascular comprometendo a circulação; pré-proliferativa, ocorre alterações nos vasos mas disseminados e perda de fibras nervosas, onde de 10 à 50% dos pacientes desenvolvem para proliferativa; e proliferativa, forma grave, onde nos casos avançados provoca a perda da visão, ocorre a substituição dos vasos antigos por novos, porém esses novos vasos tendem-se à romperem devido a sua fragilidade, alterando a retina e aumentando o risco de seu deslocamento (TIMBY; et al;2005).
Sua manifestação clinica é indolor, edema de mácula, hemorragia vítrea onde apresenta moscas volantes ou teia no campo visual, perda completa das visão. O seu tratamento consiste na prevenção primária e secundária, no controle de glicemia dentro do normal, onde na DM tipo I diminui a RD em torno de 76% e no DM tipo II 54%. Outras medidas são no controle de hipertensão