Cabotagem no Brasil
No
Brasil
Itajaí, 30 de abril de 2014
A história da cabotagem no Brasil:
A cabotagem é um transporte marítimo realizado entre dois portos da costa de um mesmo país, ou entre um porto costeiro e um fluvial. Porém se a navegação ocorrer entre dois portos fluviais não é considerado cabotagem e sim navegação exterior. O transporte de cabotagem foi muito utilizado na década de 30 no transporte de carga a granel, sendo o principal modal de transporte utilizado quando as malhas ferroviárias e rodoviárias apresentavam condições precárias para o transporte. Após a eleição do Presidente da República Washington Luiz, cujo slogan da campanha era governar é construir estradas, os investimentos foram direcionados para pavimentação de vias, construção de estradas e manutenção da malha rodoviária. Nas décadas de 50 e 60, com a chegada das indústrias automobilísticas, a política de desenvolvimento adotada na época estava praticamente estabelecida para o modal rodoviário. Em decorrência, o modal aquaviário sofreu as consequências dessa política pela escassez de recursos e foi perdendo gradativamente espaço nesse cenário. Na tentativa de mudança desse cenário, foram criados alguns órgãos e comissões, tais como o Fundo de Marinha Mercante e a Superintendência Nacional da Marinha Mercante (Sunaman), que tinham como objetivo alavancar a construção naval no país, levantar recursos na infra-estrutura portuária, estabelecer linhas de navegação a serem cumpridas regularmente pelas empresas e adequar a frota de embarcações brasileira para atender a demanda interna que havia migrado do modal rodoviário. Essas medidas não apresentaram resultados esperados devido ao grave processo inflacionário que o país apresentou, cujas consequências foram a ineficiência dos portos e o encarecimento excessivo da construção naval brasileira. Com isso foi inevitável que a maioria das cargas fosse transportada pelo modal rodoviário. Restou para a cabotagem parte das